Evento acontece nesta segunda e terça-feira e reúne cerca de 480 alunos do ensino médio, professores e colaboradores da instituição para debater a questão do racismo e a defesa da diversidade, abordando o papel de cada agente da comunidade escolar nestes temas.
Técnicos pedagógicos da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) e a diretoria do Colégio Estadual Professor Lysímaco Ferreira da Costa, em Curitiba, realizam nesta segunda e terça-feira (03 e 04) ações de conscientização de combate ao racismo e defesa da diversidade no ambiente escolar. O objetivo do evento, que acontece no auditório do colégio, é reunir cerca de 480 alunos do ensino médio, professores e colaboradores da instituição para debater a questão, discutindo o papel de cada agente da comunidade escolar no combate à problemática.
Por meio da equipe da Educação das Relações Étnico-Raciais e Escolar Quilombola e da Coordenação de Diversidade e Direitos Humanos do Departamento de Educação Inclusiva da Seed-PR, serão ministradas palestras seguidas por rodas de conversa, quando serão lançadas questões para estimular a reflexão e o diálogo com os estudantes. O intuito é abordar não apenas os casos de preconceito ocorridos no ambiente escolar, mas também fora dele e na sociedade em geral. O evento abordará o papel de cada indivíduo no processo de denúncia e na prevenção destas situações.
“Falar sobre o assunto permite que toda a comunidade escolar compreenda que esta prática é inaceitável e prejudicial, impactando negativamente a vida das pessoas. Por meio do combate a ações que podem ser catalisadoras do racismo, como expressões inadequadas e comportamentos preconceituosos, busca-se fomentar a reflexão sobre a necessidade de mudança”, afirma Galindo Ramos, integrante da equipe de Educação das Relações Étnico-raciais e Escolar Quilombola, da Seed-PR.
“Muitas situações acontecem de maneira velada no ambiente escolar e, em momentos como esse, os alunos se sentem livres para falarem sobre o assunto. O interesse pelo tema é grande e estamos percebendo um engajamento significativo por parte dos estudantes”, afirma Jailson da Silva, diretor do colégio.
Julia Fonseca é aluna 3º ano do ensino médio. Para ela, debates como este servem como espaço de desabafo para os estudantes. “No dia a dia presenciamos muitas situações mascaradas de brincadeira. Por mais que muita gente tenha consciência de que é errado, alguns se omitem. Esse tipo de situação não pode mais passar em branco. Por isso precisamos nos encorajar e reprimir todas as formas de racismo na escola”.
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